segunda-feira, 2 de maio de 2016

O descarte incorreto de lixo hospitalar e os problemas causados aos catadores

O lixo hospitalar é composto por medicamentos, restos humanos, seringas contaminadas, material para higienização de ferimentos, antibióticos, entre outros. Podendo trazer riscos para aqueles que entram em contato com esses resíduos, os catadores e meio ambiente, principalmente, quando o descarte dos mesmos não é realizado de modo adequado. Não se podendo esquecer, dentro desse debate, do lixo medicamentoso doméstico. 

É notável, dentro desse contexto, também, o papel fundamental exercido pelos catadores no tratamento e reciclagem do lixo realizado no Brasil. Tendo-se em conta, desse modo, a concomitante importância da efetiva proteção dos mesmos quanto a “riscos no trabalho”. Sendo preponderante em vista disso no que diz respeito ao descarte de material hospitalar, que esse seja realizado de modo responsável, impossibilitando, desse modo, o contato dos catadores com materiais contaminados.


Sendo passível de constatação, todavia, que apesar dos palpáveis riscos de contaminação, o descarte dos resíduos hospitalares no Brasil ainda é realizado, em sua maioria, juntamente com o lixo comum. Ou seja, sem o tratamento adequado. O que trás riscos efetivos a população mais abastada, que reside nas proximidades dos lixões ou por ali passam, e mesmo dos catadores que trabalham em contato direto com esses materiais, muitas vezes sem a proteção adequada. Além, é claro, dos efeitos, já comentados, relegados ao meio ambiente, como a poluição dos solos, rios e ar.

Primeiramente, é interessante se pontuar que o lixo hospitalar é formado pelos mais diversos materiais, formados por líquidos, pastas, objetos pontiagudos, sejam esses descartáveis ou não, metais, plásticos. Ou seja, não é uma composição uniforme. Sendo necessário que cada tipo de resíduo seja tratado de determinada forma. E sendo obrigatório, no que diz respeito a praticamente todos os grupos, a realização de tratamento desses resíduos antes que seja efetivado o descarte. Como forma de evitar a poluição de solos, água e faunas, e claro, preservar a saúde daqueles que entram em contato com esses materiais, como os catadores, por exemplo. 

Dispondo a ANVISA que seriam modos adequados de descarte: o aterramento, a radiação e a incineração. Afirmando que os materiais farmacêuticos deveriam ser reenviados aos fabricantes, plásticos, vidros e metais deveriam ser separados e destinados a coleta seletiva realizada dentro do hospital e que os materiais cortantes e/ou infectantes devem possuir embalagens próprias e serem destinados aos aterros, bem identificados, para poderem ser, posteriormente, incinerados.

Os catadores são considerados como “peça fundamental”, pois suas atividades se caracterizam em separar e reciclar os lixos jogados em lixões a céu aberto. Dessa forma, os mesmo entram em contato direito com os lixos e por consequência com doenças. Os catadores podem se associar a ONG’S ou trabalhar independentemente – o que ocorre em boa parte – mas os mesmo estão adeptos a trabalhar em situações ausentes de segurança e de saúde, visto que o local de trabalhos destes é precário para exercer suas atividades. Assim é notável a relevância desses trabalhadores para a organização, reciclagem e coleta do lixo realizado no Brasil, levando-se em conta a seriedade da efetiva proteção dos mesmos quanto a “riscos no trabalho”.  

Em relação aos perigos que os catadores correm:  "Por muitas vezes, coletores do lixo hospitalar, catadores de aterros sanitários se feriram com objetos perfurocortantes e nunca souberam do que se tratava sendo comum encontrarem, seringas e agulhas em “lixos domésticos”, que na verdade deveria ser considerado como Lixo Hospitalar Doméstico, ou encontrados até mesmo em Lixo Hospitalar, sendo mal acondicionado por funcionários dos próprios hospitais. Isto significa então, que este lixo é simplesmente descartado como lixo comum"  Um inimigo invisível e silencioso

Contudo já mensionado, percebe-se que o descarte de material hospitalar deve ser realizado de forma responsável, ou seja, não seja feito conjuntamente com o lixo comum, para que a “peça fundamental” possa realizar seu trabalho e facilitar a coleta e reciclagem do lixo.






Impacto ambiental



Descarte inadequado de medicamentos

O descarte inadequado de medicamentos é um grande problema, porque a sociedade não sabe como descartar os remédios vencidos e acabem jogando em pias, vasos sanitários e em lixeiras comuns, com esse ato a contaminação chega nos lençóis freáticos, água, rios e, principalmente, no solo, oferece também risco à saúde da população e de animais. O descarte correto para medicamentos vencidos é a incineração. Há também outra opção, que é o aterro sanitário.


sábado, 30 de abril de 2016

Corresponsabilidade


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estabelece que o descarte de medicamentos é uma responsabilidade compartilhada, sendo que cada um e todos ao mesmo tempo possuem um papel fundamental no que se refere ao descarte consciente. Não basta apenas colocar sobre um único eu a responsabilidade por tudo, entretanto alguns papéis são pessoais e intransferíveis. Por exemplo, cabe à farmácia dispensar apenas medicamentos com receitas médicas, cabe ao consumidor adquirir apenas o que lhe foi prescrito e devolver o que já não lhe serve mais ou que passou do prazo de validade, cabe ao Estado garantir que haja um local adequado para o descarte e posterior incineração e cabe a ANVISA o papel de investigar, notificar, punir e adequar o que não tem sido feito. Desta forma, pode-se notar uma falha em todos os eixos.




Pontos de Coleta

O descarte pode ser feito em 26 farmácias participantes no DF e nas Unidades Básicas de Saúde. 








Não descarte medicamentos em sua casa. Conheça as consequências e ajude a melhorar o nosso planeta.


quinta-feira, 28 de abril de 2016

Descarte Inteligente


Créditos: www.descarteconsciente.com.br


O descarte inadequado é feito pela maioria das pessoas por falta de informação e divulgação sobre os danos causados pelos medicamentos ao meio ambiente e por carência de postos de coleta. Para tal, a falta de informação faz com que as pessoas descartem esses medicamentos no lixo comum ou em vasos sanitários e o sistema de esgoto brasileiro não está preparado para fazer o tratamento adequado de resíduos tóxicos provenientes de medicamentos que são atirados na pia ou no vaso sanitário, podendo esse descarte causar sérias intoxicações no ser humano e também no meio ambiente.


Fique atento!

Os remédios, por conterem diversas substâncias químicas, podem representar perigo ao meio ambiente e a outras pessoas, caso descartados incorretamente. Nunca pense em despejar líquidos no ralo ou em vasos sanitários, pois eles podem contaminar águas, mesmo no caso de cidades que contém com usinas de tratamento. No caso de comprimidos vencidos, outras pessoas podem usá-los.